Infectologia Molecular

XY dispõe de uma área de Infectologia pronta para atender e assessorar nos mais diversos tratamentos.

BKV – POLIOMAVÍRUS – DETECÇÃO POR PCR

Material: Diversos

Regiões de Coleta: Sangue e Urina
O poliomavírus BKV pertence à família Polyomaviridae, possui genoma circular de dupla fita e está presente em 90% da população. A infecção primária em crianças saudáveis é geralmente assintomática, mas pode se manifestar como um resfriado comum. Depois da viremia primária, o vírus estabelece uma fase latente, persistindo indefinidamente em diferentes tecidos, em especial no trato urinário. Por causa do tropismo do vírus BK para as células uroepiteliais, a forma mais comum de manifestação da infecção são as doenças do trato urogenital. Em 5% a 10% da população saudável, o BKV pode ser reativado a partir de variações no estado imunológico e ser excretado em baixos níveis pelas vias urinárias de forma assintomática.

BKV – POLIOMAVÍRUS – QUANTIFICAÇÃO POR PCR

Material: Diversos

Regiões de Coleta: Sangue e Urina
O poliomavírus BKV pertence à família Polyomaviridae, possui genoma circular de dupla fita e está presente em 90% da população. A infecção primária em crianças saudáveis é geralmente assintomática, mas pode se manifestar como um resfriado comum. Depois da viremia primária, o vírus estabelece uma fase latente, persistindo indefinidamente em diferentes tecidos, em especial no trato urinário. Por causa do tropismo do vírus BK para as células uroepiteliais, a forma mais comum de manifestação da infecção são as doenças do trato urogenital. Em 5% a 10% da população saudável, o BKV pode ser reativado a partir de variações no estado imunológico e ser excretado em baixos níveis pelas vias urinárias de forma assintomática.

CANDIDA ALBICANS - DETECÇÃO POR PCR

Código TUSS: 40314278

Material: Diversos

Regiões de Coleta: Amostras Respiratórias, Biópsias, Exsudatos, Líquidos Estéreis, Medula Óssea, Sangue Total.
Candida albicans são fungos oportunistas (que habitam a flora normal do corpo humano sem causar doença em indivíduos saudáveis). Porém, quando acontece uma ruptura do equilíbrio biológico, geralmente resultante de fatores patológicos e imunológicos, que podem ser por meio de estresse e/ou por meio de outras doenças, pode ocorrer a invasão e multiplicação destes fungos nos tecidos, gerando infecções. A Candida albicans faz parte da microbiota normal das mucosas, do trato respiratório, gastrointestinal e do trato genital feminino.

CHIKUNGUNYA – DETECÇÃO POR PCR

Material: Diversos

Regiões de Coleta: Líquor, Sangue.
Chikungunya é uma infecção causada pelo Vírus Chikungunya (CHIKV), transmitido através de mosquitos infectados. A maioria das pessoas infectadas com o CHIKV apresentam febre que pode ser acompanhada de dor nas articulações ou inchaço, dores no corpo, dor de cabeça, náuseas, dor nas costas e erupção cutânea. Óbitos são incomuns, mas são mais prováveis de ocorrer em pacientes idosos ou pessoas com algum tipo de imunodepressão. O vírus tem um período de incubação de 2-12 dias, sintomas podem aparecer geralmente de 3-7 dias após a picada do mosquito infectante que pode ser das espécies Aedes aegypti e Aedes albopictus. Este exame destina-se a detecção do Vírus Chikungunya, pela Técnica de PCR – Reação em Cadeia da Polimerase em amostras de Sangue Total, Líquor ou Biópsia do Sistema Nervoso Central (em casos de encefalite).

CHLAMYDIA TRACHOMATIS – DETECÇÃO POR PCR

Código TUSS: 40314243

Material: Diversos

Regiões de Coleta: Raspado Endocervical, Raspado Uretral, Raspado Vaginal, Urina.

A Chlamydia trachomatis, uma das três espécies de clamídias, é o agente causador da doença sexualmente transmissível (DST) clamídia. As infecções por clamídia do trato urogenital estão associadas a salpingite, gravidez ectópica e infertilidade de fator tubário na mulher, assim como uretrite não gonocócica e epididimite no homem. Os pacientes infectados com C. trachomatis também podem estar infectados com N. gonorrhoeae, o agente causador da gonorréia. Este teste tem a finalidade de detecção de Chlamydia trachomatis pela Técnica de PCR em Tempo Real com alta sensibilidade e especificidade.

CITOMEGALOVÍRUS – DETECÇÃO POR PCR

Código TUSS: 40314022

Material: Diversos


Regiões de Coleta:
Líquor, Sangue, Urina.

O Citomegalovírus (CMV) pertencente à família Herpesviridae, pode ser transmitido através do sangue, fluídos corporais ou órgãos transplantados sendo hoje considerado o agente de maior importância em infecções congênitas no homem. O vírus está presente na maior parte da população sem morbidade significante em indivíduos imunocompetentes. No entanto, este risco é aumentado na presença de imunossupressão, como por exemplo, em transplantados e infectados pelo HIV. Para estes casos, o monitoramento dos níveis virais é fundamental para diferenciar a infecção da doença ativa. Este teste também pode confirmar infecções no recém-nascido nas três primeiras semanas de vida. O teste qualitativo é utilizado quando há a suspeita de infeccção ativa ou prévia pelo CMV. Já o teste quantitativo é utilizado para monitoramento da infecção pelo CMV.

CITOMEGALOVÍRUS – QUANTIFICAÇÃO POR PCR

Código TUSS: 40314030

Material: Diversos

Regiões de Coleta: Líquor, Plasma, Sangue, Urina.

O Citomegalovírus (CMV) pertencente à família Herpesviridae, pode ser transmitido através do sangue, fluídos corporais ou órgãos transplantados sendo hoje considerado o agente de maior importância em infecções congênitas no homem. O vírus está presente na maior parte da população sem morbidade significante em indivíduos imunocompetentes. No entanto, este risco é aumentado na presença de imunossupressão, como por exemplo, em transplantados e infectados pelo HIV. Para estes casos, o monitoramento dos níveis virais é fundamental para diferenciar a infecção da doença ativa. Este teste também pode confirmar infecções no recém-nascido nas três primeiras semanas de vida. O teste qualitativo é utilizado quando há a suspeita de infeccção ativa ou prévia pelo CMV. Já o teste quantitativo é utilizado para monitoramento da infecção pelo CMV.

DENGUE – DETECÇÃO POR PCR

Material: Sangue

A dengue é uma doença infecciosa causada por um arbovírus homônimo da família Flaviviridae, gênero Flavivirus, que inclui quatro tipos: DEN-1, DEN-2, DEN-3 e DEN-4. Atualmente, é considerada a mais importante doença transmitida por artrópodes, devido ao seu alto índice de morbidade e mortalidade. É responsável por cerca de 50 – 100 milhões de casos/ano em uma população de risco de 2,5 a 3 bilhões de indivíduos em todo o mundo. O vírus da dengue pode ser transmitido pelos mosquitos Aedes aegypti e Aedes albopictus, sendo largamente distribuídos em todas as áreas tropicais e subtropicais do mundo. A infecção primária está associada com febre, dores de cabeça, dores musculares e manchas pelo corpo. Infecções secundárias muitas vezes resultam em febre alta e eventos hemorrágicos e circulatórios. A detecção direta do vírus por RT-PCR é importante para o diagnóstico rápido, detectando o vírus antes do início da doença; durante o período de janela imunológica e antes da soroconversão.

DETECÇÃO MOLECULAR DO PARVOVÍRUS (B19)

Material: Diversos

Regiões de Coleta: Líquido Amniótico, Líquor, Sangue.

A infecção por parvovírus B19 ocorre mais comumente na infância e a imunidade perdura por toda a vida. Nas crianças, o parvovírus é responsável pelo aparecimento do eritema infeccioso, ou quinta doença, cursando com febre baixa e rash cutâneo. Nos indivíduos adultos imunocompetentes, a infecção pode ser assintomática ou oligossintomática. Nos indivíduos com anemia hemolítica, é comum a ocorrência da crise aplástica transitória. A crise aplástica transitória também pode ser vista em imunocompetentes sob determinadas condições, como malária e deficiência acentuada de ferro. Em indivíduos imunocomprometidos, mais comumente com a síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS), pode ocorrer infecção crônica caracterizada por queda dos precursores eritroides na medula óssea, reticulocitopenia e anemia normocítica/normocrômica. Outras condições clínicas têm sido relacionadas com quadros de anemia persistente causada pelo parvovírus, como neoplasias hematológicas, entre elas, leucemias linfoides e mieloides agudas, linfomas, leucemias mieloides crônicas e síndromes mielodisplásicas.

ENTEROVÍRUS – DETECÇÃO POR PCR

Material: Diversos

Regiões de Coleta: Fezes, Líquido

Pericárdio, Líquor, Sangue.
Os Enterovírus pertencem ao gênero Enterovirus e à família Picornaviridae, sua transmissão é frequentemente de um indivíduo a outro, pela via fecal-oral ou respiratória, embora a transmissão por meio de fômites também possa ocorrer. Possui um período de incubação geralmente de 3 a 7 dias (variando de 12hs a 35 dias), grande parte infecções assintomáticas, porém, podem estar associadas a manifestações clínicas específicas como paralisia, doenças envolvendo o trato respiratório superior, conjuntivite hemorrágica aguda, miocardites, pancreatite, entre outras. A biologia molecular confere maior rapidez e sensibilidade na detecção direta dos Enterovírus, estando em grau de identificar e dosar o cDNA dos Enterovirus humanos pertencentes aos sorotipos:
– Enterovírus A: Coxsackievírus A4, A6 a A10, A14, A16, A16V, Enterovírus 71.
– Enterovírus B: Coxsackievírus A9, B1 a b6, Echovírus 1, 7, 9, 11 a 21, 24 a 27, 29 a 33, Enterovírus 69, 74, 75, 77, 78 e 93.
– Enterovírus C: Coxsackievírus A11, A13, A17, A20, A21, A24, A24V, Poliovírus 1, 2, 3.

EPSTEIN BARR – DETECÇÃO POR PCR

Código TUSS: 40404129

Material: Diversos

Regiões de Coleta: Sangue

O Vírus Epstein-Barr (EBV) é um y-herpesvírus, com genoma de DNA de dupla fita presente em mais de 90% da população do mundo, provocando na maioria dos indivíduos uma infecção assintomática ao longo da vida. Embora a maioria das infecções primárias por EBV sejam assintomáticas, o vírus é o principal fator predisponente para o desenvolvimento de ampla gama de alterações linfoproliferativas de células B (linfoma de Burkitt, carcinoma nasofaríngeo, e linfoma Hodgkin e não-Hodgkin), principalmente em indivíduos imunocomprometidos (como receptores de transplante e pacientes portadores de HIV). A detecção precoce do EBV é crucial para o manejo eficaz de pacientes sob terapia imunossupressora após transplantes e em situações de doença imunoproliferativa.

EPSTEIN BARR – QUANTIFICAÇÃO POR PCR

Código TUSS: 40314359

Material: Diversos

Regiões de Coleta: Sangue

O Vírus Epstein-Barr (EBV) é um y-herpesvírus, com genoma de DNA de dupla fita presente em mais de 90% da população do mundo, provocando na maioria dos indivíduos uma infecção assintomática ao longo da vida. Embora a maioria das infecções primárias por EBV sejam assintomáticas, o vírus é o principal fator predisponente para o desenvolvimento de ampla gama de alterações linfoproliferativas de células B (linfoma de Burkitt, carcinoma nasofaríngeo, e linfoma Hodgkin e não-Hodgkin), principalmente em indivíduos imunocomprometidos (como receptores de transplante e pacientes portadores de HIV). A detecção precoce do EBV é crucial para o manejo eficaz de pacientes sob terapia imunossupressora após transplantes e em situações de doença imunoproliferativa.

FEBRE AMARELA – QUALITATIVO DETECÇÃO POR PCR

Material: Diversos

Regiões de Coleta: Líquor, Sangue, Urina.

A febre amarela é uma arbovirose, cujo vírus pertence à família Flaviridae. Os sintomas incluem febre, dor no corpo, dor de cabeça, náuseas e vômitos. Em cerca de 15% dos casos, a doença pode cursar para uma forma mais grave levando à insuficiência hepática e ou renal, icterícia e hemorragias. Geralmente o RNA viral é detectado a partir de 5 até 7 dias após o início dos primeiros sintomas. Neste período é possível realizar o diagnóstico diferencial de outras arboviroses como Dengue, ZIKA e Chikungunya. Este teste também é capaz de detectar o vírus vacinal YF-17D, não discriminando a detecção do vírus vacinal e/ou selvagem.

FEBRE MEDITERRÂNEA - SEQUENCIAMENTO BIDIRECIONAL DE SANGER

Material: Sangue

A febre mediterrânea (FMF) é uma doença genética caracterizada por ataques curtos e repetidos de febre, acompanhada de dor abdominal, no peito, nas articulações e erupções, como eritemas. É uma condição de herança autossômica recessiva. O diagnóstico é proposto em sequência, analisando as 12 mutações mais frequentes que causam FMF. Estas mutações apresentam uma alta prevalência em certas populações (aparecem em, aproximadamente, 85 % de armênios, sefarditas, árabes ou turcos). A análise de DNA é recomendada em pacientes com sintomas desta doença para confirmar o diagnóstico ou em pacientes assintomáticos para detecção pré-concepcional de portadores em casais onde, pelo menos, em um deles haja um alto risco de suspeita. Quando o screening das mutações mais frequentes for negativo, é possível continuar o estudo mediante um algoritmo de diagnóstico sequencial, com o sequenciamento das regiões do gene MEFV, onde estão aproximadamente 97 % das mutações conhecidas (éxons 2, 3, 5 e 10) e, em última instância, completar este estudo com o sequenciamento dos éxons restantes, até obter um diagnóstico do sequenciamento completo do gene.

HEPATITE B – QUALITATIVO – DETECÇÃO POR PCR

Material: Sangue

Detectar em conjunto com a apresentação clínica e com outros marcadores laboratoriais como um indicador da progressão para hepatite B, através das alterações nos níveis de DNA Plasmático. A utilização deste exame com a finalidade de teste confirmatório não é recomendada.

HEPATITE B – QUANTIFICAÇÃO POR PCR

Código TUSS: 40314081

Material: Sangue

Detectar em conjunto com a apresentação clínica e com outros marcadores laboratoriais como um indicador da progressão para hepatite B e monitoramento da infecção para avaliar a resposta ao tratamento antiviral através das alterações nos níveis de DNA Plasmático. A utilização deste exame com a finalidade de teste confirmatório não é recomendada.

HEPATITE B - GENOTIPAGEM E RESISTÊNCIA ANTIVIRAL

Material: Sangue

Teste de sequenciamento genômico do HBV para identificar o genótipo do Vírus da Hepatite B (A-H) e também para a determinação da resistência aos antivirais, através da detecção de mutações relacionadas à diminuição de susceptibilidade a estes medicamentos.
Recomenda-se realizar este teste apenas em casos de carga viral detectada e acima da sensibilidade do teste (50UI/mL), pois a ausência de carga viral impossibilita a amplificação e genotipagem.

HEPATITE C – QUANTIFICAÇÃO POR PCR

Código TUSS: 40314103

Material: Sangue

Detectar em conjunto com a apresentação clínica e com outros marcadores laboratoriais como um indicador da progressão para hepatite C, através das alterações nos níveis de RNA Plasmático. A utilização deste exame com a finalidade de teste confirmatório não é recomendada.

HEPATITE C - QUALITATIVO – DETECÇÃO POR PCR

Código TUSS: 40314090

Material: Sangue

Detectar em conjunto com a apresentação clínica e com outros marcadores laboratoriais como um indicador da progressão para hepatite C, através das alterações nos níveis de RNA Plasmático. A utilização deste exame com a finalidade de teste confirmatório não é recomendada.

HEPATITE C – GENOTIPAGEM

Código TUSS: 40314111

Material: Plasma tubo PPT

Por meio de Trasncriptase Reversa associada a reação de cadeia polimerase (RT-PCR) para determinação do genótipo do vírus da hepatite C (HCV) e, plasma de indivíduos
Infectados pelo HCV. A utilização deste exame com a finalidade de teste confirmatório não é recomendada.

H1N1 – QUALITATIVO – DETECÇÃO POR PCR

Material: Diversos

Regiões de Coleta: Lavado Bronco alveolar, Secreção Orofaringe, Secreção Nasofaringe.

O vírus da Influenza pertence à família Orthomyxoviridae. São classificados em A, B e C, sendo que os dois primeiros são causadores de infecções no homem. O subtipo A é o causador de pandemias e quadros mais severos, afetando também outras espécies. O período de incubação varia de 3 a 5 dias. A infecção ocorre no trato respiratório, causando febre, cefaleia, tosse e em alguns casos sintomas gastrointestinais. O vírus Influenza A é subtipado com base em duas proteínas (H hemaglutinina e N neuraminidase). O teste é capaz de detectar e diferenciar os vírus Influenza A, Influenza B e Influenza A (H1N1 2009). Também é capaz de detectar o H3N2, assim como outras linhagens sazonais, sendo que nestes casos o resultado é liberado como Detectado para Influenza A.

HERPES SIMPLEX 1- DETECÇÃO POR PCR

Material: Diversos

Regiões de Coleta: Esfregaço de Lesão Mucocutânea, Líquor, Plasma EDTA, Sangue Total.

O ensaio é direcionado para a detecção do vírus Herpes Simplex em amostras de DNA extraído de esfregaços de lesões mucocutâneas, plasma coletado em EDTA, Sangue Total e Líquor. O teste é destinado a ser utilizado no diagnóstico e monitorização de infecções por HSV1 e deve ser sempre associado a dados clínicos para conclusão diagnóstica.

HERPES SIMPLEX 2 - DETECÇÃO POR PCR

Material: Diversos

Regiões de Coleta: Esfregaço de Lesão Mucocutânea, Líquor, Plasma EDTA, Sangue Total.

O ensaio é direcionado para a detecção do vírus Herpes Simplex em amostras de DNA extraído de esfregaços de lesões mucocutâneas, plasma coletado em EDTA, Sangue Total e Líquor. O teste é destinado a ser utilizado no diagnóstico e monitorização de infecções por HSV1 e deve ser sempre associado a dados clínicos para conclusão diagnóstica.

HERPES 6 DETECÇÃO POR PCR

Código TUSS: 40404137

Material: Diversos

Regiões de Coleta: Líquor, Plasma PPT, Sangue Total, Soro.
As infecções por herpesvírus humanos conduzem a uma vasta sintomalogia. Contudo, caracterizam-se essencialmente pelo estabelecimento de uma infecção latente nas células nervosas, com a possibilidade de reactivação por estímulos biológicos, psicológicos ou ambientais. Tais infecções são bastante importantes em indivíduos imunocomprometidos (por exemplo, em indivíduos infectados com o vírus HIV), na medida em que se podem agravar os sintomas e, em alguns casos, até provocar a morte. Também em grávidas, a infecção pode tomar maiores proporções, uma vez que pode ser transmitida para o filho (transmissão vertical). A transmissão ocorre, na maioria dos casos, por contacto directo ou indirecto (secreções orais, ou respiratórias, e fluídos corporais). O Herpes Vírus Humano tipo 6 (HHV-6) causa infecção primária auto-limitada predominantemente em crianças, sendo latente no adulto. Imunossuprimidos podem apresentar reativação assintomática até doença grave.

HIV – QUALITATIVO – DETECÇÃO POR PCR

Código TUSS: 40314138

Material: Sangue

O ensaio de detecção do vírus da Imunodeficiência Humana tipo 1 (HIV-1) por PCR em tempo real é utilizado para detectar o RNA viral do HIV-1 através das alterações nos níveis plasmáticos. Não é recomendada a utilização deste ensaio como teste confirmatório.

HIV – QUANTIFICAÇÃO POR PCR

Código TUSS: 40314120

Material: Sangue

A carga viral para HIV-1 ou PCR quantitativa para HIV-1 é o teste utilizado para o monitoramento da infecção do HIV-1. Indivíduos infectados, quando sob terapia, podem ter variações nos níveis de RNA viral no plasma indicando sucesso ou falha terapêutica. Vale ressaltar que o teste indetectável não exclui a presença de infecção, visto que indivíduos podem apresentar baixos níveis de viremia oscilando abaixo ou acima dos limites de detecção.

HIV GENOTIPAGEM – RESISTÊNCIA

Código TUSS: 40314146

Material: Sangue

O exame tem o objetivo detectar a resistência genotípica em pacientes em uso de terapia antirretroviral, possibilitando reorientação do tratamento e seleção de terapia de resgate nos casos de falha terapêutica. A interpretação baseia-se em um algoritmo que determina o impacto relativo de mutações no desenvolvimento de resistência aos antirretrovirais nos genes da transcriptase reversa e protease.
O laudo é liberado com o nível de susceptibilidade para cada medicamento antiretroviral.

HPV (PAPILOMA VÍRUS HUMANO) – CAPTURA HÍBRIDA

Código TUSS: 40314154

Material: Diversos

Regiões de Coleta: Biópsia de Regiões Suspeitas, Secreção Uretral, Raspado de Lesão, Secreção Anal, Secreção Endocervical, Secreção Vaginal.
O Método de Captura Híbrida pesquisa os 18 tipos de HPV de maior relevância clínica, responsáveis por 90% das verrugas genitais e 99% dos casos de câncer cervical, e os classifica em dois grupos de acordo com o risco oncogênico. Exame processado pela técnica de hibridização molecular associada à dos anticorpos monoclonais tecnologia Digene, que permite a detecção de 1 pg/mL de DNA-HPV, equivalente a 0,1 cópias de vírus por célula. Considerando-se positivo quando as relações RLU/PCA para os vírus do grupo A (6, 11, 42, 43, a 44) que corresponde ao grupo de baixo risco e/ou RLU/PCB para os vírus do grupo B (16,18, 31, 33, 35, 39, 45, 51, 52, 56, 58, 59 e 68) que corresponde ao grupo de alto risco forem iguais ou maiores do que 1. Em virtude da biologia víral e comparação do resultado da Captura Híbrida com o da citologia e da anatomia patológica, só tem valor quando o intervalo de tempo entre as coletas for inferior a 30 dias.HPV (PAPILOMA VÍRUS HUMANO) – PCR – SONDAS DE ALTO RISCO

HPV (PAPILOMA VÍRUS HUMANO) – PCR – SONDAS DE ALTO RISCO

Código TUSS: 40314154

Material: Diversos

Regiões de Coleta: Biópsia de Regiões Suspeitas, Secreção Uretral, Raspado de Lesão, Secreção Anal, Secreção Endocervical, Secreção Vaginal, Secreção Vulvar.

Mulheres infectadas com o HPV 16 e/ou HPV 18 têm um risco aumentado de progressão para displasia e câncer cervical em comparação com as mulheres infectadas com outros genótipos de HPV de alto risco. A detecção dos 14 genótipos de HPV de alto risco e genotipagem do HPV 16 e HPV 18 permite a avaliação de risco e a gestão do paciente.

HPV (PAPILOMA VÍRUS HUMANO) - GENOTIPAGEM SONDAS DE ALTO E BAIXO RISCO

Material: Diversos.

Regiões de Coleta: Biópsia de Lesão, Secreção Anal, Secreção Endocervical, Secreção Uretral, Secreção Vaginal, Secreção Vulvar.

O câncer de colo de útero é a quarta causa mais comum de câncer em mulheres no mundo, sendo que representa 7,5% de óbito em mulheres por esta doença. Medidas de prevenção e controle incluem vacinação e triagem/tratamento de lesões pré-cancerosas. Sabe-se que a infecção persistente pelo Papilomavírus Humano (HPV) é responsável por lesões cervicais intraepiteliais, sendo que os tipos classificados como alto risco, especialmente os genótipos 16 e 18 são responsáveis por 70% dos casos de câncer. A infecção com certos tipos de HPV também provoca uma proporção de cânceres do ânus, vulva, vagina, pênis e orofaringe.

Os tipos de HPV de baixo risco estão associados a lesões benignas da mucosa e do epitélio escamoso (verrugas de pele). 
O teste molecular oferece maior sensibilidade em relação aos métodos tradicionais como a citologia convencional ou líquida, sendo recomendado como um teste de triagem para o HPV. Este painel é capaz de genotipar 35 diferentes tipos de HPV (Papiloma Vírus Humano), de alto risco (16, 18, 26, 31, 33, 35, 39, 45, 51, 52, 53, 56, 58, 59, 66, 68, 73 e 82) e de baixo risco (6, 11, 40, 42, 43, 44, 54, 55, 61, 62, 67, 69, 70, 71, 72, 81 e 84 ).

MYCOBACTERIUM TUBERCULOSIS (QUALITATIVO) – DETECÇÃO POR PCR

Código TUSS: 40314170

Material: Diversos

Regiões de Coleta: Biópsia, Escarro, Lavado Broncoalveolar, Líquido Pleural, Urina.

O teste detecta especificamente cepas do complexo Mycobacterium tuberculosis (M. tuberculosis, M. bovis, M. africanum e M. microti) e também cepas de vacinas (por exemplo: BCG) utilizando a técnica de PCR em Tempo Real. Os resultados obtidos devem ser correlacionados com dados clínicos.

MYCOBACTERIUM TUBERCULOSIS - PESQUISA POR PCR E RESISTÊNCIA À RIFAMPICINA

Código TUSS: 40314170

Material: Diversos

Regiões de Coleta: Escarro, Lavado Broncoalveolar.
Este teste é capaz de detectar o DNA do complexo Mycobacterium tuberculosis a partir de amostras frescas de origem respiratória. Para amostras em que se detecta o Mycobacterium tuberculosis, é realizado também o teste de resistência à rifampicina. O teste avalia mutações no gene rpoB do complexo Mycobacterium tuberculosis associadas à resistência a esta droga. A resistência à rifampicina raramente ocorre isoladamente, portanto é um indicador que agrega maior peso à resistência aos outros fármacos anti-tuberculose, indicando a necessidade de testes de sensibilidade completos aos outros agentes, incluindo os fármacos de segunda linha. O resultado deste teste deve ser interpretado em conjunto com outros dados clínicos cabendo ao médico à tomada das decisões terapêuticas do paciente.

NEISSERIA GONORRHOEAE – QUALITATIVO – DETECÇÃO POR PCR

Material: Diversos

Regiões de Coleta: Raspado Endocervical, Raspado Uretral, Raspado Vaginal, Secreção Endocervical, Secreção Uretral, Secreção Vaginal. Urina.

A Neisseria gonorrhoeae é um diplococo com oxidase positiva, Gram-negativo, não-flagelado. No homem, a infecção por gonorreia resulta normalmente, em uretrite anterior aguda acompanhada por uma secreção purulenta. Na mulher, a infecção é frequentemente encontrada no colo do útero, mas a vagina e o útero também podem estar infectados. Geralmente a infecção é assintomática, em especial na mulher. Sem tratamento, podem ocorrer complicações locais de infecção gonocócica, incluindo DIP ou salpingite aguda na mulher e epididimite no homem. Raramente, pode ocorrer infecção gonocócica disseminada (IGD) em pacientes não tratados. A PCR em Tempo Real tem alta sensibilidade e especificidade na detecção Neisseria gonorrhoeae contribuindo para a confirmação diagnóstica.

PAINEL DST - DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS

Material: Diversos

Regiões de Coleta: Secreção Endocervical, Secreção Uretral, Secreção Vaginal, Secreção Vulvar, Urina.

Detecção por PCR de Chamydia trachomatis, Neisseria gonorrhoeae, Mycoplasma genitalium, Trichomonas vaginalis, Mycoplasma hominis e Ureaplasma urealyticum.

PAINEL ENCEFALOPATIAS E MENINGITES - PCR

Material: Líquor

Este painel realiza a detecção molecular dos seguintes patógenos: Escherichia coli K1, Haemophilus influenzae, Listeria monocytogenes, Neisseria meningitidis, Streptococcus agalactiae, Streptococcus pneumoniae, Citomegalovírus (CMV), Enterovírus, Vírus de Herpes simplex 1 (HSV-1), Vírus de Herpes simplex 2 (HSV-2), Herpes vírus humano tipo 6 (HHV-6), Vírus da Varicela zozster (WZ) e Cryptococcus neoformans/gattii.

PAINEL RESPIRATÓRIO 21 PATÓGENOS

Material: Diversos

Regiões de Coleta: Lavado Broncoalveolar, Secreção Nasofaringe, Secreção Orofaringe.

Este painel consiste na detecção de 21 patógenos respiratórios mais comumente associados as infecções do trato respiratório: vírus Influenza A, Influenza B, Influenza A H1N1-suíno, Coronavírus NL63, Coronavírus 229E, Coronavírus OC43, Coronavírus HKU1, Parainfluenza 1, Parainfluenza 2, Parainfluenza 3, Parainfluenza 4, Metapneumovírus humano A e B, Rinovírus, Sincicial Respiratório A e B, Enterovírus, Parechovírus, Adenovírus, Bocavírus e a bactéria Mycoplasma pneumoniae. Dentre os subtipos de Influenza A, O teste também é capaz de detectar o H3N2, assim como outras linhagens sazonais. Nestes casos o resultado será liberado como detectado para Influenza A. Este painel é capaz de diferenciar o Rinovírus humano de outros vírus pertencentes ao gênero Enterovírus. Porém, não é capaz de diferenciar os subtipos de Metapneumovírus (A ou B) e Vírus Sincicial Respiratório (A ou B).

PARVOVÍRUS B19 – QUALITATIVO – DETECÇÃO POR PCR

Material: Diversos

Regiões de Coleta: Líquido Amniótico, Líquor, Plasma, Sangue Total.

O parvovírus B19, também denominado eritrovírus B19, é um vírus de DNA que pertence ao gênero dos Erythrovirus e é o único membro da família dos Parvoviridae que infecta o homem. A infecção por parvovírus B19 ocorre mais comumente na infância e a imunidade perdura por toda a vida. Nas crianças, o parvovírus é responsável pelo aparecimento do eritema infeccioso, ou quinta doença, cursando com febre baixa e rash cutâneo. Nos indivíduos adultos imunocompetentes, a infecção pode ser assintomática ou oligossintomática. Nos indivíduos com anemia hemolítica, é comum a ocorrência da crise aplástica transitória. A crise aplástica transitória também pode ser vista em imunocompetentes sob determinadas condições, como malária e deficiência acentuada de ferro. Em indivíduos imunocomprometidos, mais comumente com a síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS), pode ocorrer infecção crônica caracterizada por queda dos precursores eritroides na medula óssea, reticulocitopenia e anemia normocítica/normocrômica. Outras condições clínicas têm sido relacionadas com quadros de anemia persistente causada pelo parvovírus, como neoplasias hematológicas, entre elas, leucemias li

TOXOPLASMOSE – QUALITATIVO – DETECÇÃO POR PCR

Material: Diversos

Regiões de Coleta: Líquido Amniótico, Líquor, Plasma, Sangue Total.

A toxoplasmose pode ser adquirida pela ingestão de água e/ou alimentos contaminados com os oocistos esporulados, presentes nas fezes de gatos e outros felídeos, por carnes cruas ou mal passadas, principalmente de porco e de carneiro, que abriguem os cistos do protozoário Toxoplasma gondii.

A ingestão de leite cru contendo taquizoítos do parasito, principalmente de cabras, pode ser uma forma de infecção, mas provavelmente rara, pois a cabra tem de se infectar durante a lactação para que exista a possibilidade de passagem de taquizoítos para o leite.

A toxoplasmose pode ser transmitida de mãe para filho, mas não se transmite de uma pessoa para outra (apesar de já ter sido constatada a transmissão por transfusão sanguínea e transplante de órgãos de pessoas infectadas).

Seu diagnóstico é feito levando em conta exames clínicos e exames laboratoriais de sangue
O Toxoplasma gondii é um protozoário parasita intracelular obrigatório. Usualmente assintomática, a infecção é importante em imuno comprometidos, gestantes, e naqueles com acometimento ocular.

A PCR está indicada nas seguintes situações:
1. Definir o diagnóstico no paciente imunodeprimido.
2. Na presença de acometimento do sistema nervoso central (SNC).
3. Detectar a presença de acometimento ocular.
4. Estabelecer o diagnóstico de Toxoplasmose congênita: diagnóstico pré-natal e pós-natal.

VARICELA ZOSTER – QUALITATIVO – DETECÇÃO POR PCR

Material: Diversos

Regiões de Coleta: Exsudato Seco, Humor Vítreo, Lavado Broncoalveolar, Lesão Ocular, Lesões Cutâneas, Líquor, Sangue Total.

O tipo de amostra ideal depende do que se deseja investigar. 
Para descartar encefalite herpética mais comum análise em líquor, para infecções sistêmicas de Varicela Zoster Vírus (VZV) análise em sangue total, e descartar ou confirmar VZV análise de lesões de pele, exsudato enviar swab seco e estéril. 
É utilizado no diagnóstico e monitorização de infecções de VZV levando-se em conta os dados clínicos do paciente.

HTLV 1 E 2 QUALITATIVO – PCR

Código TUSS: 40314154

Material: Sangue

O HLTV (Human T-cell lymphotropic virus) é um retrovírus que pertence à família Retroviridae no gênero Deltaretrovirus. O HTLV afeta predominantemente os linfócitos T.
Existem 4 tipos de HTLV, estando os HTLV-1 e HTLV-2 envolvidos em epidemia e afetando cerca de 15 a 20 milhões de pessoas no mundo.

O HTLV-1 é o que apresenta maior significado clínico, sendo o agente etiológico de diversos distúrbios. Pelo menos 500 mil pessoas infectadas com HTLV-1 eventualmente desenvolvem leucemia rapidamente, enquanto outros desenvolvem mielopatia debilitante (mielopatia associada ao HTLV-1 – MAH), uveite, dermatite infecciosa ou outra doença inflamatória. O HTLV-2 está associado com desordens neurológicas e doenças pulmonares crônicas. 
Os anticorpos anti-HTLV-I e/ou anti-HTLV II são detectados através do ELISA e devem ser confirmados pela técnica Western blot ou da PCR. A técnica de PCR permite também a genotipagem entre os tipos I e II.

ZIKA VÍRUS – DETECÇÃO POR PCR

Código TUSS: 40314561

Material: Diversos
Regiões de Coleta: Líquido Amniótico, Líquor, Sêmen, Urina.

O Zika Virus (ZIKV) pertence à família Flaviviridae e gênero Flavivírus. Na maioria dos casos a infecção cursa assintomática, porém quando presente os sintomas mais frequentes são: febre, erupções cutâneas maculopapulares, artralgia ou conjuntivite. O vírus também é transmitido via placenta, e o principal efeito é causar falhas no desenvolvimento embrionário, como a microcefalia. O teste molecular permite a detecção do RNA viral durante o período de viremia, entre 4 e 7 dias após o aparecimento dos primeiros sintomas.